Projeto “Quatro Estações | Quinta Essência” na exposição “Imperfeita 1.3” no Coletivo 284
Desde sempre a Quinta Essência tem uma forte ligação à arte, quer através de projetos com diversos artistas plásticos, quer participando em eventos artísticos; mas sobretudo porque integrou a arte no seu modelo pedagógico, como forma de desenvolvimento de competências, da criatividade e da imaginação.
Um dos aspetos fundamentais da arte enquanto espaço terapêutico, de exploração sensorial, expressiva e cognitiva, é que permite a participação de todos, independentemente do seu nível de autonomia.
É neste contexto que surge a participação da Quinta Essência em “Imperfeita 1.3”, exposição coletiva que reúne obras de artistas de diferentes nacionalidades, no Coletivo 284.
A participação da QE nesta exposição acontece através de um projeto artístico que juntou 16 criativos clientes da QE a um incrível coletivo de artistas plásticos: António Alves da Costa, Gabriela Fernandes Pinto, Isabel Botelho, Leonor Taborda, Paula Castro Freire e Tim Madeira.
O resultado deste encontro criativo que se realizou ao longo de várias sessões nos espaços da QE, integra a exposição sob o nome “Quatro Estações” e é composto por quatro obras - “Inverno”, “Outono”, "Primavera" e “Verão", patentes na exposição de 10.03 a 16.04.
Os fundos angariados através da venda das 4 obras de arte da QE em exposição, revertem a favor da Bolsa Social QE.
Sobre as estações da Collab da Associação Quinta Essência
Trabalhar plasticamente as quatro estações do ano é uma maneira de lidar com as diferenças que existem entre as pessoas. A Associação Quinta Essência traz o ensinamento de que a arte une os indivíduos em torno de objetivos comuns. No presente caso, o resultado é um trabalho que tem como assunto a passagem do tempo.
A proposta de dar visualidade às estações leva a pensar os quatro períodos de um ano, cada qual com três meses e características próprias que não são seguidas didaticamente, mas servem como referência para o conjunto apresentado. Cada período tem assim seus aspetos próprios que chamam a atenção e dialogam com o conjunto.
Um trabalho visual, ao ser feito dessa maneira, é uma jornada individual e coletiva. Não se trata de identificar erros e acertos, mas de investir na ação em si mesma e na construção, pelo coletivo, de uma manifestação visual da qual todos possam se orgulhar. A arte cria assim elos entre quem fez a obra e a sociedade que a aprecia.
Não existe maior recompensa do que o processo em si mesmo. O resultado é a consequência da jornada do grupo com a orientação dos organizadores. As estações são importantes porque demonstram como o percurso do ato do fazer é desafiante e enriquecedor, o que constitui uma metáfora do próprio ato de caminhar pela vida.
- Oscar D’Ambrosio, crítico de arte
Visite a Exposição
Morada
Coletivo 284
Rua das Amoreiras 72A – 1250-096 Lisboa
Exposição aberta ao público de 10 de março a 16 de abril, de sexta-feira a domingo, das 14h00 às 19h00.
Contamos com a sua visita! A não perder!